terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Internally Displaced People leave Kibati heading north from the city to their villages, Kibumba and Rugari, north of the provincial capital of Goma, Congo, on November 2, 2008. Several thousand people displaced in the fighting between rebels and government troops in eastern Democratic Republic of Congo began returning home Sunday as a ceasefire held, an AFP correspondent on the scene reported.

Muslim women attend prayers on the eve of the first day of the Islamic fasting month of Ramadan at a mosque in Surabaya, East Java, Indonesia on August 31, 2008.

An unidentified crying Georgian woman is calmed by her husband after learning that her child was killed in a neighboring village, in Gori, about 80 km (50 miles) from Tbilisi, Georgia on August 11, 2008.

Cambodian families living on the grounds of the disputed 900-year-old Preah Vihear temple, along the Thai-Cambodian border October 16, 2008. Nearly 200 Cambodian residents living near the temple have taken refuge on its grounds, after recent fighting killed two Cambodian soldiers, a local Cambodian newspaper reported. The International Court of Justice awarded the temple to Cambodia in 1962, but the court failed to determine the ownership of 1.8 square miles (4.6 sq km) Hindu ruins, a ruling that has rankled with Thais ever since
An Afghan refugee child hides from a dust storm behind a tent at a refugee camp in Kabul, Afghanistan on October 7, 2008. Over a quarter million Afghans have returned home this year from Pakistan and Iran, many of them reportedly due to economic and security uncertainties faced in exile, the United Nations said.

DARFUR



Direitos da Mulher


De Dumbarton Oaks a Paris e ao resto do mundo





Por Fernando Sousa
10.12.2008



Há uns anos, Londres e Paris envolveram-se num estranho debate sobre qual das duas capitais contribuíra mais para dar à Humanidade normas que defendessem as pessoas das arbitrariedades dos poderes.

Os ingleses argumentavam com a Bill of Rights de 1689, os franceses com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 100 anos depois. O ridículo falou mais alto e a coisa acabou. Porque no fim, se qualquer dos diplomas - e não só eles - foram estruturadores do conceito de direitos humanos, foi à sombra da II Guerra Mundial que nasceu a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E dessa vez foi mesmo universal, ainda que preparada por uma amostra de estados e aprovada por nem meia centena, com abstenções importantes, porque pensada por uma organização acabada ela também de nascer, a ONU. Foi tudo muito rápido - nada que se pareça com as décadas que levou, por exemplo, o Tribunal Penal Internacional a nascer. Em Outubro de 1944, os governos aliados na luta contra as potências do Eixo reuniram-se em Dumbarton Oaks, perto de Washington, para lançar as bases do que deveria ser uma organização internacional destinada a garantir a paz e a segurança no mundo. Ficou então assente a criação de um Conselho Económico e Social (Ecosoc), que entre outras coisas deveria proteger o respeito dos "direitos humanos e liberdades fundamentais". Foi a primeira vez que por essas alturas foi institucionalmente usada a expressão.Palavra a palavraNo ano seguinte, na Conferência de São Francisco, entre Abril e Junho, nascia a Carta da ONU e a própria organização, com cinco referências explícitas aos direitos humanos, mas ainda sem alma: não se sabia bem o que era isso de direitos humanos, tarefa que seria entregue, para funcionar no quadro do Conselho, a uma Comissão de Direitos Humanos. Uma vez formada, em 1947, esta comissão começou logo a trabalhar, isto em Janeiro. O pedido era que pensasse numa Bill of Rights, repartida por três partes - uma declaração de direitos, uma convenção vinculativa dos estados, que nela se comprometeriam a respeitar e a fazer respeitar esses direitos, e um mecanismo de supervisão e controlo. Ficaria só a declaração. Integraram o comité de redacção, de oito membros, representantes de China, Estados Unidos, França, Líbano, Reino Unido e União Soviética. Presidente do grupo: Eleanor Roosevelt, viúva do Presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt. O relator do primeiro esboço foi o jurista libanês Charles Malik, o da versão inicial o canadiano John Humphrey e o do diploma, como hoje é conhecido, o francês René Cassin. Uma vez terminado, em Junho de 1948, o projecto foi apresentado ao Ecosoc, que por sua vez o mostrou, em Setembro, à Assembleia Geral, que o submeteu a uma tortura de 81 sessões onde os países tomaram o peso das palavras, uma a uma. No dia 10 de Dezembro de 1948, no Palais de Chaillot, em Paris, o diploma seria aprovado pela reunião magna das Nações Unidas, por 48 dos 56 membros que então integravam o fórum. Não houve nenhum voto contra. Mas oito países abstiveram-se - União Soviética, Ucrânia, Bielorrússia, Polónia, Jugoslávia, Checoslováquia, Arábia Saudita e África do Sul. Por que é que é uma declaração e não outra coisa tem a sua explicação. Não era para ser assim. Houve quem quisesse antes um tratado internacional que vinculasse os estados. Outros defendiam uma declaração geral que explicitasse o conceito de "direitos humanos" incorporado na Carta da ONU. Conciliadora, Eleanor Roosevelt propôs então uma declaração e um projecto de convenção, acabando por passar apenas a declaração, um documento sem carácter vinculativo, por causa das idiossincrasias políticas do momento em que nasceu.As abstenções no momento da aprovação servem como exemplo. A URSS era contrária a qualquer intromissão da ONU nos assuntos que dependessem da jurisdição de um estado soberano; os sauditas viam o texto como a expressão antes do mais de valores judaico-cristãos; os sul-africanos faziam vista grossa à integração racial.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Recolher tampas de garrafas de água continua a ajudar

O Projecto Tampinhas já está na 6.ª edição depois do êxito alcançado nos anos anteriores. A Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta, em Almada, apela mais uma vez para que se juntem as tampas de plástico das garrafas de água para serem transformadas em material ortopédico


Basta entregar as tampinhas no hospital para os voluntários recolherem e transportá-las até ao centro de reciclagem.
O Tampinhas, que surgiu em 2004 em parceria com a Amarsul, já ajudou 97 instituições com mais de 100 cadeiras de rodas, 10 camas e outro tipo de material ortopédico.
andreia.coelho@sol.pt

ONDE ESTÁ A EDUCAÇÃO CÍVICA?


domingo, 18 de janeiro de 2009

Telefonar por 48 cêntimos ajuda na construção de ATL


A Fundação da Criança lançou um número de telefone de valor acrescentado para angariar fundos para a construção de uma sede operacional em Lisboa – que terá um ATL para crianças carenciadas


Ligando para o 760 300 140 – chamada que custa 60 cêntimos –, 48 cêntimos revertem a favor do projecto.
A fundação, com sede no Bairro da Liberdade, dá apoio a crianças desde 1993 e procura também parceiros, mecenas e donativos para a construção do novo espaço.
A instituição precisa ainda de material escolar e didáctico.
andreia.coelho@sol.pt

Clicar no Google ajuda instituições

Por Andreia Félix Coelho

Dois estudantes de Leiria criaram um site de pesquisa idêntico ao Google, o Gsolidário, que permite aos cibernautas ajudarem instituições de solidariedade de forma rápida e simples

O dinheiro é angariado através dos cliques efectuados nos espaços publicitários que são colocados pela Google nas margens do Gsolidário.
Quando o site – http://www.gsolidario.org/ – atinge um valor de 100 euros é criado um espaço de votação online para os utilizadores votarem na sua instituição preferida.
Até agora, houve duas votações e os donativos foram entregues à Cerci de Portalegre e à Crescer Ser.
andreia.coelho@sol.pt