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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AMI há 25 anos a socorrer em Portugal e no mundo


Quando nasceu a 05 de Dezembro de 1984, a Assistência Médica Internacional (AMI) visava apenas o apoio médico voluntário. 25 anos depois, assume-se como uma organização de «acção humanitária global», nas palavras do seu fundador, António Nobre


A AMI nasceu do sonho do médico Fernando Nobre e assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal.

As rotas da AMI têm-se cruzado com países onde há situações de crise, guerra, fome, pobreza e exclusão social.
Já actuou em dezenas de países de todo o mundo, para onde enviou centenas de voluntários e toneladas de ajuda, como medicamentos, equipamento médico, alimentos, roupas e viaturas.
Questionado pela agência Lusa sobre o que mudou em 25 anos na vida desta organização não-governamental sem fins lucrativos, o médico afirmou que «foi passar do projecto inicial da assistência médica internacional para uma visão mais globalizante dos problemas e da sua acção».
«Embora conservemos o nome Assistência Médica Internacional, a AMI já é uma organização de acção humanitária global», frisou o cirurgião, que se inspirou na actividade que desenvolvia na organização humanitária francesa 'Médecins Sans Frontières' (Médicos Sem Fronteiras) para criar a AMI.
Ao longo destes 25 anos, participou como cirurgião em mais de 200 missões de estudo, coordenação e assistência médica humanitária em mais de 70 países de todos os continentes.
Actualmente, a AMI tem projectos em cerca de 43 países, distribuídos pela África, Ásia, antiga União Soviética e América Latina.

Mas a AMI não esquece a realidade portuguesa e para lutar contra a pobreza criou os centros Porta Amiga, que distribuem alimentos, medicamentos e vestuário, além de prestarem apoio escolar, jurídico, social e psicológico.
«Estamos conscientes de que estamos a atravessar um período difícil. A AMI já tem 12 equipamentos sociais e está a construir mais dois que serão abertos em 2010», avançou Fernando Nobre à Lusa.
A vertente ambiental também assume um papel importante na organização, com vários projectos para proteger o planeta e a humanidade, salientou o cirurgião, 58 anos.
A ideia de fundar a AMI surgiu em 1983 quando o médico estava no Chade numa missão dos Médicos Sem Fronteiras.
A RTP fez uma reportagem sobre este trabalho e o então ministro da Saúde Maldonado Gonelha considerou que um projecto semelhante poderia ser uma possibilidade de ajuda e cooperação aos países de língua portuguesa.
Mas hoje a AMI está longe de limitar as suas preocupações ao espaço de língua portuguesa.
Fiel ao espírito de querer perpetuar a presença humanitária de Portugal no mundo, a AMI internacionalizou-se em 1986, ano em que foram realizadas três missões exploratórias.
A primeira missão foi na Guiné-Bissau, com os custos a serem assegurados por Fernando Nobre e a irmã.
Na iminência da guerra do Golfo, realizou a sua primeira missão de guerra em Setembro de 1990, prestando apoio aos refugiados, e em Outubro de 1993 prestou ajuda humanitária ao Benin, um dos países menos desenvolvidos do mundo e nunca mais parou.
Todo este trabalho não seria possível sem os voluntários: «Em termos de missões internacionais já ultrapassaram largamente as seis centenas. Em termos nacionais, são várias centenas que actuam diariamente nos núcleos da AMI espalhados pelo país», salientou Fernando Nobre, que aos 32 anos trocou a carreira de professor numa universidade europeia para socorrer quem precisa.
Lusa / SOL

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Documentos importantes para compreender a cidadania

-Recommandation 1281 (1995) relative à l'égalité des sexes dans le domaine de l'éducation ver

-4e Conférence ministérielle européenne sur l'égalité entre les femmes et les hommes Istanbul, 13 -14 novembre 1997
Déclaration et résolution ver

-Declaração do Milénio das Nações Unidas ver

-Education For Democratic Citizenship 2001 - 2004
Teacher Education and Education for Democratic Citizenship - Description of a case study - Portugal ver

-RECOMENDAÇÃO Rec (2002) 12 do Comité de Ministros aos Estados-membros relativa à Educação para a Cidadania Democrática (Adoptada pelo Comité de Ministros a 16 de Outubro de 2002, durante a 812ª reunião dos Delegados dos Ministros) ver

-Evaluation of the "2005 European Year of Citizenship though Education"
"Learning and Living Democracy" Final Report ver

-6e Conférence ministérielle européenne sur l'égalité entre les femmes et les hommes Stockholm, 8-9 juin 2006
Résolution ver

- A Educação para a Cidadania nos Currículos, in Documento base para a construção de um referencial de competências, DGIDC, Dez 2005 ver

- Educação para a Cidadania em Portugal, in Flexibilidade Curricular, Cidadania e Comunicação, ME/DEB, 2004 ver

- Horizontes de Educação para a Cidadania na Educação Básica, in Reorganização Curricular do Ensino Básico - Novas áreas Curriculares, ME/DEB, 2000 ver

- Boas Práticas de Cidadania - nas áreas disciplinares, na Formação Cívica, em Trabalhos de Projecto e em Actividades de Complemento Curricular, organizado DGIDC, 2006 ver

- Recomendação sobre a Eliminação do Sexismo na Linguagem - Conselho da Europa ver

- Resolução do Conselho de Ministros nº64/2006 ver

- A Cidadania nas Escolas da Europa ver

Rui Pereira destaca aprendizagem de valores de cidadania nas escola


O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, sublinhou hoje a importância da aprendizagem dos valores da cidadania na escola, considerando que disso depende "a mudança de mentalidades e a construção de um Portugal melhor".
Rui Pereira, que participou no lançamento do livro e jogo pedagógico "Aprender a crescer — Manual de Formação Cívica", na Escola Superior de Educação de Leiria, realçou a importância da obra, "que mostra que aprender pode ser divertido", abordando "problemas tão relevantes e complexos como a educação sexual, comportamentos de risco ou a violência doméstica"."Os valores da cidadania não são inatos ou congénitos, também se aprendem e, numa aprendizagem tardia, nunca se ensina muito", frisou o ministro da Administração Interna, referindo que o livro "apreende o essencial dos problemas da sociedade portuguesa: a educação para a cidadania, para os valores de liberdade e responsabilidade, solidariedade e segurança".Oministro considerou esse conjunto de valores "indispensável para o Estado de Direito lançar as suas sementes no processo de socialização precoce das crianças e internacionalização de normas. É disso que depende afinal a mudança de mentalidades e a construção de um Portugal melhor".A publicação de "Aprender a Crescer — Manual de Formação Cívica", de autoria de Ana Isabel Garrido e de Inês Massano Cardoso, faz parte do programa de comemorações do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, promovido pelo Governo Civil de Leiria.A propósito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, Rui Pereira considerou a igualdade "um dos pilares da Estratégia de Lisboa" e uma das "orientações cruciais" para "o desenvolvimento da coesão social europeia", que "só se poderá cumprir através de uma economia forte, que estimule a criação de emprego e favoreça as adequadas políticas sociais elementares".Este livro é, para o ministro, um contributo para melhorar essas políticas elementares, através da "sensibilidade demonstrada pelas autoras para temas muito complicados como a violência doméstica, comportamentos de risco, em que as crianças podem ser um facto de desenvolvimento e mudança de mentalidades"."Aprender a Crescer — Manual de Formação Cívica" foi entregue a 50 escolas do distrito de Leiria, num total de 850 turmas do ensino básico que perfazem 18 mil alunos.