quarta-feira, 8 de outubro de 2008

BLOG ACTION DAY - 15 DE OUTUBRO

domingo, 17 de agosto de 2008

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Ministério da Educação, e as associações 25 de Abril e de Professores de História promovem o concurso Como se vivia em Portugal no período da Guerra Colonial.
Esta iniciativa tem âmbito nacional e é dirigida a alunos do ensino básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos) e do ensino secundário.
Consiste na realização de trabalhos de natureza diversa que desenvolvam o interesse pela História de Portugal da 2.ª metade do século XX e contribuam para aprofundar o seu conhecimento.
Privilegia-se a pesquisa e a recolha de memórias junto daqueles que viveram este período histórico ou, de algum modo, participaram ou testemunharam a Guerra Colonial.
Os trabalhos são avaliados por um júri, sendo atribuídos prémios aos três melhores trabalhos de cada um dos escalões a concurso.
Os prémios são atribuídos em sessão pública.
Os interessados devem inscrever-se até 30 de Novembro de 2007 e entregar os trabalhos até 11 de Abril de 2008.
Os vencedores serão anunciados em 12 de Maio e os prémios entregues em 07 de Junho do próximo ano.
Informações adicionais:
- O regulamento do concurso http://sitio.dgidc.min-edu.pt/cidadania/Documents/REGULAMENTO_CONCURSO_GCOLONIAL.pdf - O formulário da candidatura http://sitio.dgidc.min-edu.pt/cidadania/Documents/FICHA_CANDID_CONC_GCOLONIAL.pdf

– O Ministério da Educação e as associações 25 de Abril e de Professores de História assinaram um protocolo de cooperação em 23 de Abril último ( http://www.min-edu.pt/np3/611.html).
Não deixe de visitar:
Sítio da Associação de Professores de História

Sítio da Associação 25 de Abril

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ellen Johnson-Sirleaf, a mãe da esperança africana

28.10.2007, José Vítor Malheiros
Ela diz que tem os pés em dois mundos. Um pé no campo, no mundo das mulheres africanas, que trabalham duramente e sem descanso na terra da Libéria, e outro no mundo dos profissionais cosmopolitas, para quem os Estados Unidos são uma segunda pátria. E Ellen Johnson-Sirleaf conhece de facto bem estes dois mundos.Nos dias 8 e 9 de Dezembro, quando tiver lugar em Portugal a anunciada cimeira União Europeia-África, Ellen Johnson--Sirleaf deverá ser uma das participantes e cabe-lhe uma honra singular, que ela ostenta com a maior simplicidade: a de ser a primeira mulher eleita democraticamente a ocupar a Presidência de um país africano.Ellen Johnson-Sirleaf é Presidente da Libéria desde Janeiro do ano passado, depois de uma eleição (contra o antigo futebolista George Weah, estrela do AC Milan) onde arrebatou quase 60 por cento dos votos. Johnson-Sirleaf encontrou--se assim à frente de um país destruído por duas décadas de guerras civis e por uma sucessão de ditaduras marcadas pela violência étnica e pela corrupção.Ellen Johnson (tornou-se Sirleaf pelo casamento, aos 17 anos) nasceu em Monróvia, capital da Libéria, onde fez os seus estudos secundários. Em 1961, partiu com o marido para os Estados Unidos para estudar Contabilidade em Madison (Wisconsin). O destino era óbvio, pois a Libéria sempre manteve com os Estados Unidos laços particularmente estreitos. O país, que nunca foi uma colónia, foi fundado em 1847 por escravos libertos americanos. A sua capital, Monróvia, foi assim baptizada em homenagem a James Monroe, quinto Presidente americano.Nos EUA, Johnson-Sirleaf trabalhou como empregada de mesa para custear os estudos, que prosseguiu com um master em Administração Pública em Harvard.Regressou à Libéria em 1972 para participar no Governo de William Tolbert como ministra adjunta das Finanças. Quando Tolbert foi derrubado (e morto) num golpe de Estado dirigido por Samuel Doe, Johnson-Sirleaf conheceu o seu primeiro exílio, no Quénia, onde trabalhou para o Citibank. Regressou em 1985 mas a sua oposição a Doe valeu--lhe duas prisões - uma delas com uma condenação a dez anos de cadeia e uma ameaça de execução. Só cumpriu um ano de prisão, tendo a pena sido transformada em novo exílio, desta vez nos EUA, onde trabalhou para o Banco Mundial. De 1992 a 1997 dirigiu o gabinete regional de África do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Em 1997 regressou para concorrer às eleições (contra Charles Taylor), após o que teve de fugir de novo, acusada de traição por Taylor, que lançaria o país numa violenta guerra civil que provocou centenas de milhares de mortos. Johnson-Sirleaf regressou em 2003, após a queda de Taylor (hoje a ser julgado num tribunal internacional), para dirigir a Comissão de Boa Governação, cuja missão consistiu em preparar as eleições democráticas e em dar início a um combate contra a corrupção endémica. Depois, seguiu-se a eleição presidencial e a tomada de posse, à qual veio assistir a mulher do Presidente americano, Laura Bush, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice - num sinal de apoio de Washington.Ellen Johnson-Sirleaf tem entre os seus antepassados os antigos escravos americanos que fundaram a Libéria - o que faz dela parte da casta de elite do país, os américo-liberianos, um grupo que representa três a cinco por cento da população - mas não gosta que refiram esse facto, que lhe parece alimentar as divisões étnicas que dividem o país. "Se essa classe existiu, já foi apagada ao longo dos anos, através de casamentos e da integração social", diz.A sua determinação e a sua guerra sem tréguas contra a corrupção - que é, ainda hoje, a par da educação, a sua grande batalha - valeu-lhe o epíteto de "Dama de Ferro", mas a sua pose não tem nada a ver com Thatcher. A luta contra a corrupção é essencial para a atracção de capital e de meios técnicos que a Libéria não possui - apesar dos seus ricos recursos em diamantes, madeira e borracha.Quando tomou posse, as suas prioridades eram "garantir a paz e curar as feridas da guerra", mas Johnson-Sirleaf sabe que só a batalha do desenvolvimento pode garantir a paz de forma duradoura. Hoje, a segurança ainda é assegurada em muitas regiões do país por 15.000 capacetes azuis da ONU.O jornalista e escritor americano Jon Lee Anderson publicou no The New Yorker em Março do ano passado um impressionante artigo sobre o estado do país (onde ele próprio viveu quando criança), onde se passeia literalmente pelas ruínas de Monróvia. Aí, uma diplomata da embaixada americana descreve o país em duas pinceladas: "É um Estado falhado. Não há nenhum sector do país que não esteja em ruínas".O país, com os seus três milhões de habitantes, não possui praticamente infra--estruturas, as telecomunicações, a distribuição de água, os esgotos são quase inexistentes, as estradas rudimentares. A esperança de vida é de 40 anos. Uma em cada cinco crianças não chega aos cinco anos de vida - a maior parte vítimas de doenças tão evitáveis como a diarreia ou o sarampo. Três quartos da população vive com menos de um dólar por dia e a taxa de desemprego é de 80 por cento. A tuberculose e a sida são generalizadas. O país está, para mais, estrangulado por uma dívida de 3200 milhões de dólares (800 milhões ao FMI!) que a Presidente tenta cancelar através de acordos bilaterais.A revista Forbes incluiu este ano Johnson-Sirleaf na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, mas a escolha não pode ter deixado de a fazer sorrir. Respeitada, sem dúvida. Corajosa, também. E com um forte sentimento de dever para com o seu país e estas mulheres camponesas e sem poder, sobre quem recaem todas as responsabilidades e todas as violências. Mas poder é o que falta a esta mãe de quatro filhos e avó de seis netos que faz amanhã 69 anos e que tem o simples desejo de garantir a todas as crianças do seu país o luxo de uma escola.Na cimeira UE-África, o que acontecer com a Libéria será um indicador. Não porque a Europa se deva comportar de forma diferente perante um Estado governado por uma mulher. Mas porque se trata de um pequeno país que enveredou pela democracia e pelo combate à corrupção depois de uma geração de violência étnica e de pilhagem. O tipo de evolução que a política externa da UE deve, por todas as razões, apoiar de forma evidente.

Fábrica na Índia empregava crianças escravas


Roupa destinava-se à Gap Kids


A marca americana já disse que desconhecia que a empresa subcontratada recorria a trabalho infantil e garantiu ir analisar a situação. Este, contudo, é apenas um pequeno reflexo de um flagelo que martiriza a Índia



Fábrica na Índia empregava crianças escravas

Pedro Chaveca
13:25 Domingo, 28 de Out de 2007

O trabalho infantil na Índia afecta 55 milhões de crianças



Foram descobertas várias crianças, algumas com menos de dez anos, a trabalhar numa fábrica de roupa nos arredores da cidade de Nova Deli, na Índia.
Segundo uma reportagem realizada pelo jornal britânico "The Observer" o vestuário confeccionado pertencia à marca Gap Kids e destinava-se a reforçar as prateleiras das lojas da marca na Europa e nos EUA, a tempo das compras natalícias.
O ambiente lúgubre, os maus-tratos e ameaças a que as crianças estavam sujeitas foram relatados pelas próprias que referiram não receberem qualquer tipo de pagamento pelo trabalho, que invariavelmente durava longas e dolorosas horas.
A marca sedeada em São Francisco, já admitiu que roupa em causa pertence realmente ao seu inventário e justificou mais esta acusação de recorrer sistematicamente ao trabalho infantil, com o total desconhecimento da situação.
Segundo o gigante do vestuário as responsabilidades devem ser imputadas à empresa que contrataram na Índia e que, por sua vez e sem qualquer conhecimento da Gap, recorreu ao trabalho infantil.



Investigação em curso


Entretanto para que não sobrem dúvidas das boas intenções da marca que conta com Lenny Kravitz ou Madonna nos seus outdoors publicitários, a Gap emitiu um comunicado, onde sublinhou "não ser aceitável em nenhuma circunstância haver crianças a fabricar ou produzir roupas" e por "um dos nossos representantes ter claramente violado este acordo está em curso uma profunda investigação".
Enquanto não se descobre o que é que correu mal, a marca já sinalizou o vestuário produzido nesta fábrica e garantiu que nenhuma peça de roupa será comercializada.
A Gap, contudo, não é propriamente uma novata neste tipo de acusações e embora tenha recentemente lançado uma campanha de caridade a favor de África e liderada pelo muito mediático Bono, as criticas arrastam-se há vários anos.
Em 2004 foi obrigada a admitir que vários fornecedores recorriam a trabalho forçado, onde eram comuns maus-tratos, trabalho infantil e vencimentos de miséria, como resultado a marca teve de cancelar 136 contratos com essas empresas. O mesmo aconteceu em 2006, mas desta vez apenas com 23 fornecedores.
Índia depende do trabalho de 55 milhões de crianças
Independentemente da marca em questão, segundo dados da ONU, a Índia é a capital mundial do trabalho infantil, o que faz com que a maior democracia do mundo tenha cerca de 55 milhões de crianças com menos de 14 anos a trabalharem em fábricas, nos campos, ou onde quer seja necessária mão-de-obra.
O trabalho infantil está tão difundida no país dos Marajás que 20 por cento da sua economia é assegurada por esta indústria subterrânea.
O professor Sheotaj Singh, co-fundador de um centro de reabilitação para jovens apanhados nas malhas do trabalho infantil, critica os empresários sem escrúpulos e admite sem ilusões que esta situação "é um grande atractivo para as companhias do mundo ocidental", por isso lança um apelo aos consumidores, onde sugere que ao comprarem uma peça de roupa tenham a certeza de como foi produzida e não só de que material é feita.
in Expresso on line

Campanha - Junta as tuas meias às minhas

Campanha de Angariação de Meias para os Sem Abrigo de Lisboa - Comunidade Vida e Paz, Equipa B - Volta de 4ªFeira

Somos uma das muitas Equipas de Rua que colabora com a Comunidade Vida e Paz no apoio aos Sem-Abrigo de Lisboa durante a noite.

E todas as noites ouvimos o mesmo pedido: Têm meias? Têm meias? Têm meias?

Pegámos nestes pedidos e decidimos realizar esta Campanha - Junta as tuas meias às minhas... e torna os dias e as noites mais quentes!

Objectivo - angariar 5000 pares de meias até à noite de Natal!

Para quem estiver interessado em aquecer os dias e as noites - contacte-nos por mail!

vsosophya@hotmail.com

Muito Obrigada pela ajuda... e pelas meias!
Sofia Valente


PS: Divulguem por todos os vossos amigos!

sábado, 27 de outubro de 2007


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

BUS - BENS DE UTILIDADE SOCIAL

Há sempre qualquer coisa lá em casa que não precisamos e que não sabemos a quem dar....
No segundo semestre de 2006, um grupo de amigos iniciou um projecto chamado BUS - BENS DE UTILIDADE SOCIAL, Associação Particular de Solidariedade Social.

O projecto consiste basicamente em reproduzir o tremendo êxito do projecto Banco Alimentar contra a Fome e fazer uma espécie de Banco Não-Alimentar.

Por outras palavras, tentar fazer chegar bens não-alimentares (camas, colchões, lençóis, toalhas, electrodomésticos, sofás, cadeiras etc.) a quem deles necessita, ser nada mais do que uma "ponte" entre quem tem e não precisa e quem precisa e não tem.